SUA VIDA VIRARIA UM FILME OU UM BOM BEST SELLER?

 Eu ultimamente estou assistindo muitos documentários sobre casos de crime, pessoas, fatos históricos envolvendo pessoas, e, tem que se admitir, tem que ter algo trágico, um crime, uma situação doentia, ou seja, algo ruim, associado a uma superação que o personagem, real nesse caso, conseguiu ter, para nos deixar feliz por ele ou ela. Se não, parece que o fim triste de alguém, nos conforta em saber que não passamos por algo extremamente grave em nossas vidas.

Eu estou há dois dias para fazer 50 anos, como meu pai diz, meio século. E, tive uma trajetória curiosa em algumas atividades da minha vida, mas, nem de perto, passei por sofrimentos que pudesse literalmente despedaçar a alma, a ponto de ser humanamente impossível se refazer. Ainda bem!

É bem isso, que quero refletir, tem pessoas que nunca serão apagadas da história seja por ter deixado um legado, música, filme, livros, documentários sobre algum fato específico, mas, a vida pessoal, foi uma tragédia. E, pessoas como eu, que teve uma vida, digamos, ordinária, com pais relativamente normais, vida em família comum, escola, faculdade, trabalho e, não precisou fazer altos sacrifícios para ter uma certa estabilidade na vida. Claro, quem fez isso, muitas vezes foram nossos antepassados imigrantes.

Eu estou satisfeita com a trajetória de minha vida, não preciso que seja interessante para ser uma peça de arte impactante, porque a paz pessoal que pessoas ordinárias conquistam, nem sempre quem teve que driblar desde novo uma vida difícil, nunca consegue ter, fica um ressentimento a ser tratado. Todavia, quando pessoas com trajetórias difíceis vencem, sempre tem uma lição de vida a nos dar. Como eles conseguiram virar o jogo sem ter que fazer mal a alguém, principalmente, sem dar um troco vingativo.

Um amigo, que trabalhava como bartender, me contou uma passagem curiosa. Um cliente chegou, estava chateado, entediado, insatisfeito, e, na conversa tarde da noite, no bar, disse que era jornalista e escrevia bibliografias, e, atualmente, estava encontrando dificuldades, porque a pessoa objeto do novo livro, era incrível, mas, uma vida e passado tão chato que não venderia livros como ele imaginava, nada impactante.

Você já chegou no meu ponto de reflexão? Então é hora de refletir primeiro sua trajetória, se será um bom documentário da Netflix, e, se conseguiu ser resiliente o bastante para que a adversidade não te destrua como pessoa. Até breve!

 Como seria a capa de seu livro? Curiosa, tem que atrativa.

Texto de Monica Rizzo Lopes

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