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Mostrando postagens de novembro, 2015

Dentro ou fora do quadrado

Se minha avó tivesse viva diria que é o fim do mundo ver alguém dizer que nasceu no sexo errado ou que não pertence a nenhum dos sexos. Mas, diante de uma sociedade que por muito tempo rotula tudo, cria regras para seguir e não se adequar ao comportamento dela, é realmente muito complicado aceitar o que não está no quadrado desenhado. Incluíram os transexuais na categoria de transgênero, o que particularmente, não colocaria no mesmo cesto, pois, o verdadeiro e mais  complexo transgênero seria a pessoa de sexo neutro, que não se sente nem homem e nem mulher. Louco isso não? Não é a toa que eles sofrem problemas psicológicos para lidar com sua própria natureza. Na décadas de 80 e 90 já conhecíamos a Rogéria que assumia o seu lado mulher como modo de vida, mas, me lembro em muitas entrevistas, ela dizia que em algumas situações ela” era muito homem para enfrentar.” Agora, estamos com dificuldades de aceitar conviver com os transexuais? A maior questão sempre fica no reconhecimento

poema - Pés desesperados

Quantos pés estão a vagar, em caminhos a procurar,                        a encontrar,                        um novo lugar,                       para chamar de lar. Quantos desafios irão enfrentar, e, que idioma irá falar, para enfim descansar, e a alma relaxar. Por quanto tempo terão que caminhar, e conjugar o verbo esperançar, até que o corpo irá descansar, e a nova vida irá começar. A partir daí, poderão dizer meu novo lar. Versos de Monica Rizzo Lopes