Pensamentos e Palavras

  Em 2000 eu estava em Madri, na fila do museu do Prado, que estava longa, quase meia hora já e, ainda faltava um bom trecho para chegar até a revista. Eu percebi três casais de brasileiros, bem claro que era lua de mel, e, a impaciência deles, até a irritação era tão grande, que somente eu só vi uma das esposas realmente animada a visitar o museu e, claro eu. Cheguei a ouvir a conversa de que ficariam 1 hora e já iriam embora, só para satisfazer a vontade do pai de um deles. E, eu percebo que nas minhas viagens eu vou pouco a museu com o meu marido, bem, uma questão mais financeira que falta de interesse. Ele gosta de fotografia, um pouco de arte moderna e História, mas, não de obras clássicas. Até vê, mas, naquele esquema de 1 hora e tá bom. E, o mais engraçado que muitos museus, assim que abrem, na minha cidade, Los Angeles, principalmente quando é gratuito, lota que conseguimos ir após um bom período. Acho que deve ser legal dizer que já foi, conheceu. Os moradores são turistas a

  Primeiro eu aplaudo você que está lidando com tantas coisas e, ainda tem que lidar e comandar os filhos por 24 horas literalmente no mesmo espaço. Eu confesso que essa parte eu não passei porque não tenho filhos. Eu observava e, ainda observo como estão indo os amigos com filhos. Eu tenho certeza que você que trabalha fora, sempre quis ter mais tempo com os filhos, dar atenção, brincar mais, porém, você tinha a empregada para fazer a comida e limpar a casa, a escola para fazer a parte de estudos, e, na pandemia, você foi tudo e muito mais! E, aí, ainda curtir os momentos junto com os pimpolhos? Claro que tem as diferenças das idades, fases que estão, tem gente amando esse tempo para cuidar do bebê recém-nascido, principalmente que os pais estão juntos. Acho complicado a fase escolar de ter aulas online, a disciplina de estudar, o tempo de brincar, e, para quem tem adolescente, a questão dos horários, uso da mídia e internet o tempo todo. Mas, a minha reflexão fica em saber se v

  “Ainda bem que a gente só visita museus na lua-de-mel. Depois, nunca mais!” ITALO SVEVO Você pensa da mesma forma?  ]

  A CERVEJA DO FIM DE SEMANA AGORA É DIÁRIA? Se você respondeu sim para a pergunta do título, é hora de prestar atenção no hábito da bebida alcoólica nesse tempo de pandemia. Mesmo que você esteja no grupo de só beber socialmente. Normalmente, nós bebemos quando estamos alegres, ou tristes, ou preocupados, ou ansiosos, ou para esquecer. Pode ser tudo junto. Pessoalmente, eu não bebo quando estou triste, preocupada ou angustiada. E, apenas me restrinjo para cerveja ou vinho. Já bebi de vez em quando, um mojito, Manhatan, Kir Hoyal e marguerita, a partir de quando me mudei para Los Angeles. Happy hour aqui, é um hábito normal, até de dia de semana, não só de sexta-feira.   Todavia, eu deixei de tomar por conta de ser bebida destilada na maioria das vezes e, com muito açúcar. No começo da pandemia, até poderia parecer um pouco de férias para muitos, que até acreditaram que ficaria nos quinze dias e, daí, surgiu no Facebook o grupo das 5 da tarde, que pessoas postavam qual era o drin

                                                     VIVENDO DE PIJAMA? Quando o Lockdown foi decretado, eu ouvi praticamente de todos que seriam 14 dias, e, já tinha duvidado disso. Mas, todos começaram a pensar que poderia sim se umas férias, pijamas a postos, chefe não tá vendo e, a calça do pijama ou o moletom foi assumida! Mas, após esse período, as coisas começaram a ficar estranhas. Hoje, ainda trabalhando em casa, para quem pode, uma Conferência é a oportunidade de tirar a roupa chique e fazer maquiagem para aparecer bem. Até parece que ficamos assim em casa, não precisa ser mulambenta, mas, não dá para ficar com a roupa do trabalho completa em casa. O estilo telejornal foi assumido! Hahahahaha. Parece um assunto fútil, mas, quem não se pegou olhando para o guarda-roupa e viu quanta roupa tem. Até eu, que consegui depois de dois anos fazer 3 armários capsulas, separados por estações e trabalho, já tirei algumas roupas para doar. Muitas lojas de rede que estavam quebra

Comendo muita pipoca ? Estou eu preparando uma salada reforçada para o jantar, pelas 17 horas e pouco, tentando voltar ao meu jejum intermitente noturno, mas, confesso que está complicado     este período de pandemia.  Tenho consciência que estou com algum distúrbio alimentar. E, olha que amo cozinhar!   Daí, realmente veio a idéia de discutirmos essa parte. Bem quem odeia cozinha, ou gastou fortunas no UberEats, ou está pagando os pecados todos os dias porque tem que cozinhar. Mas, para quem ama, ferrou galera! Tudo bem que é gostoso aprender coisas novas, explorar receitas, virar Chef em Youtube, Instagram, porém, a regular e saudável alimentação foi pro brejo. Eu particularmente, comecei a fazer receitas mais generosas em manteiga, leite integral, e, vários cafés e chás diferentes de Cafeteria. Nas últimas semanas, tentando receitas japonesas do seriado Netflix Midnight Diner. Todavia, eu percebi que o stress tem feito eu tomar muito café e, o meu apetite não está ig

Ano passado ouvindo comentários sobre astrólogos sobre ano 2020, me deixou mais depressiva, porém, ano difícil, recue os seus planos, disciplina, bla bla bla. Pensei com os meus botões, mais um igual ano que tive, porque ganhar dinheiro não tá fácil mesmo, emprego está mudando, e, o meu único maior medo seria morte e doença na família. O que aconteceu, porém, um único vírus conseguiu causar um estrago como esse, maior, pegando o mundo inteiro. Extremamente ambicioso. Bem, daí, o mundo inteiro é obrigado a se reclusar em lugar chamado C-A-S-A, para aqueles que tem. Um pouco mais tranquilo para quem tem própria, preocupante para quem paga aluguel e, desesperador para aqueles que moram na rua ou em barracos. Pior, fique com a família inteira, por 24 horas, a princípio 15 dias e, não sei o que acontece futuramente. A quem ame ficar em casa, a quem odeie. O mais curioso era ver que nossas casas estão mais pequenas, algumas muito bem decoradas e, quando víamos amigos, nunca convidávamo

O lar é o reflexo do coração. Mestre dos Magos

Oi pessoas! Como vocês estão? Eu sei que estou um pouco tarde para falar desse assunto, ou, no momento exato para conversarmos? Vai saber! Hahahaha!  Eu quero convidar vocês para tomar um café semanal para trocarmos idéias sobre o que a Pandemia trouxe pra nós.  Eu não sei vocês, mas, eu acho que o mensageiro dela é o Shakespeare, que está te perguntando quando você se olha no espelho, “ser ou não ser, eis a questão “. Tudo virou ponto de reflexão, cada detalhe da vida tem que ser pensado, raciocinado, planejado, remendado num espaço limitado. Começamos a prestar atenção na moda, na roupa que temos, no excesso ou na falta de coisas da casa, no horário do banho, de acordar, de trabalhar, onde trabalhar, como trabalhar, de dormir, de comer, o que comer, cozinhar ou não, de dar aulas para os filhos, de brincar com os filhos, de ser professora dos filhos, como ficar 24 horas com o parceiro (a) dentro de casa, e assim vai. Agora é hora meu amigo, ou você cresce como ser humano, ou va

Não é lindo as casas sem portões, jardim lindo, cuidado? Nosso sonho de moradia. Ainda se consegue ter casas assim aqui. Mas, os sistemas de segurança já estão espalhados, câmeras em casa, e, eles não consideraram colocar grades, em alguns casos, uma cerca viva de plantas que crescem alto ou de árvores que aproveitam a parte da frente para as crianças brincarem ou, colocar um jardim de meditação. A premissa aqui é que o dono pode ter arma em casa e, se atirar dentro de casa, considera-se legítima defesa. Quando se houve falar em furto, eles precisam ter certeza que o dono não está em casa e, também ter algum indício de que tem objetos de valor. Porque levar TV, celular, relógio comum, eletrônico em geral, nem compensa. E, os valores nas lojas são acessíveis praticamente a todos. Coisas de valor eu digo jóias e dinheiro, que americano não guarda em casa. Somente os estrangeiros, muitos da parte do médio ocidente que gostam de aparecer com jóias em público e, chamam a atenção do su

Faz alguns dias que fiquei encafifada, depois que vi um vídeo da Nathalia Arcuri do canal Me Poupe. Eu sigo ela e, neste assunto a afirmação dela foi muito diferente do conceito de anos atrás. Daí, comecei a pesquisar mais sobre isso. Muitos consultores financeiros estão comungando da mesma teoria. Curioso? Agora, a pessoa é independente financeiramente se ela tiver dinheiro trabalhando para ela e, ela não precisa trabalhar mais se quiser. Pois bem, esse conceito para mim, é quem é bilionário, e te explico. Eu já tive clientes, milionários com negócios abertos, muitos empregados e, se tiver uma crise financeira, pode ser que eles sobrevivam em mendigar comida, mas, muita gente vai para o “olho da rua”, eles vão cortar o luxo, mas, vão viver confortavelmente reclamando que são pobres agora, tendo que controlar muito bem os gastos, se não vai sim ser classe média em um apartamento de 3 dormitórios. O que eu aprendi na prática o que é ser independente financeiramente? Você se custei

Estão em casa? Curtindo família, pets, colocando projetos em dia? O que eu gostaria de passar que evitemos aumentar a ansiedade e alimentar pânico, por favor. Eu acredito que estamos em tempos de guerra, de quem contra quem eu não sei. Se China aprontou ou não, não é hora de apontar dedos e, procurar soluções para isso acabar logo. Eu estou na California, e, o pânico começou em fevereiro propriamente dito, quando notícias começaram a vir. Em março, com os primeiros casos, daí se espalhou medidas mais drásticas. Fecharam escolas, lojas, restaurantes, pontos turísticos, museus. Mas, a corrida para álcool e máscara não ocorreu como Brasil. A regra é simplesmente ficar em casa. Los Angeles não parou totalmente, alguns ainda fazendo Uber, pessoas ainda pegam ônibus, eles circulam, farmácias, mercados, correio, bancos, estão abertos. No começo houve uma corrida para o mercado fazer estoque. Aliás, eu não julgar aqui quem faz ou se deveria não fazer. Quem viveu em país de guerra, normal