O que foi acordado não é caro!

Nessa temporada em Los Angeles, entre conversas, televisão e política de mercado, percebi que a grande questão é a exploração de mão de obra. O quanto é o mínimo justo para pagar pelo trabalho de um ser humano?
Nos Estados Unidos se aplica a hora paga e, normalmente se paga a semana. O mínimo é de dez dólares, apesar que alguns lugares pagam sete dólares. O Presidente Obama está tentando aumentar para quinze dólares.
No Brasil, o salário é pago mensalmente e, o valor do salário mínimo é de R$724,00 reais, ou seja, $362 dólares. Há uma pesquisa sobre o real salário mínimo que concluiu  seria em torno de R$2.300,00 reais.
Isso é interessante porque Estados Unidos paga o mínimo de $2.000,00 dólares mensalmente. Logo, ainda que achem ser defasado, eles ainda estão pagando o mais real. Não que isso satisfaça a grande parte da população porque o custo também é alto, principalmente em aluguel.
Nos demais países, principalmente os chamados em desenvolvimento, a política de não direitos a trabalhadores e baixo imposto para empregador, faz com que se pague cada vez mais menos para os locais trabalharem e ganham menos que a dignidade merecida; chega a ser exploração. Mas, a economia é essa e, muitos aceitam.
Resultado disso? Vá as compras e fique feliz de ver um produto com preço acessível ou até caro, mas desejável, sem se preocupar se houve mão de obra escrava ou infantil. O que vale é o desejo de ter.
Muitos empresários buscam produzir em países como China, India, e, isso gera desempregos no país local da empresa. Há muitos americanos desempregados.
Quando se diz a um brasileiro, a sua economia vai bem, muitos não sabem que economia não quer dizer qualidade de vida e emprego para todo mundo. São coisas diferentes.
Um trabalhador de fábrica está ganhando quase a mesma coisa que um advogado em escritório grande. A diferença entre os dois é que um estudou 5 anos, fala um segundo idioma e tem pós-graduação. Ambos merecem ganhar dignamente para viver, mas, qual é o real valor? O estudo vale algo ainda no mercado dos salários?
Estamos em transformação para descobrir o melhor caminho e, continuar ter lucro, pagar melhor  o trabalhador;além de acabar com a exploração de trabalho escravo e infantil. A Justiça está agindo e, os empresários precisam prestar mais atenção.
Texto de Monica Rizzo Lopes



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