Governo investe em Saúde ou Doença?
O “calcanhar de Aquiles” de
todo país é a área da saúda, ou melhor, da doença. Investir em saúde é uma
coisa completamente diferente que gerenciar população doente e tratamento
eficaz das mazelas humanas.
O tratamento de pessoas
doentes sempre terá um custo alto para qualquer Governo. É uma ilusão acreditar
que sempre haverá dinheiro suficiente para o custo zero de seu cidadão.
Primeiro que o cidadão paga imposto e, segundo, tudo nessa área há o que se
chama de patente, principalmente em remédios.
Mas, o que é investir em
saúde?
·
Investir em saneamento básico que reduz em
torno de 80% das doenças comuns, muito atendidas em prontos socorros;
·
Investir em boa alimentação na escola para
que os estudantes tenham boa saúde física e mental;
·
Investir em hortas comunitárias ou incentivo
de hortas nas casas, garantindo um mínimo de alimentação para as famílias;
·
Investir em áreas de lazer com equipamentos
disponíveis de exercícios físicos para que pessoas pratiquem esportes ao ar livre;
·
Investir em praças verdes para melhorar a
qualidade do ar;
·
Investir em bom transporte público não
poluente para que reduza o tráfico;
·
Investir em pesquisa de novas tecnologias e
medicamentos para as doenças que ainda estão sem controle.
E, o que é investir em
doença?
·
Investir em hospitais com equipamentos
adequados para o atendimento e exames necessários;
·
Ter remédios em estoque para atendimento,
principalmente prontos socorros;
·
Ter leitos para caso de internação;
·
Ter médicos e enfermeiros para o atendimento;
·
Ter disponibilidade de tratamento para
doenças graves;
Parece que a lista da saúde
é maior, porém, é mais fácil de ser aplicada. Aliás, a lista não só melhora a
saúde como outros aspectos de vida do cidadão.
Agora, colocar dinheiro em
doença é bem mais complicado. Quem é empresário nessa área, sabe muito bem o
custo de cada paciente, cada instrumento hospitalar.
Os empregados precisam ser
especializados, ter vocação, pois, algo errado que aconteça, uma morte, um erro
médico, leva a falência um hospital e deixa de atender os demais.
Lamentavelmente o
SUS-Sistema Único de Saúde não funciona tão bem assim, como a propaganda
governamental apresenta, no Brasil, pode ser que em alguns lugares haja
excelente atendimento, porém, na maioria não.
Os Estados tentam com alguns
postos de atendimentos que também são falhos. Somente alguns casos há a sorte
de ter um bom médico de muito bom coração que trabalha com muita dedicação.
Os hospitais particulares
atendem o SUS, conforme ditame legal, que obriga o atendimento em um percentual
mínimo. Desta forma, tentam suprir a demanda. Principalmente em Pronto Socorro.
Realmente é muito complicado
o Governo custear a doença da população, porque doente ela não produz, não gira
imposto, mas, como em todo o casamento que se diz “na saúde e na doença”, o
Estado sim tem que cuidar da população doente, se não, para que serve os
impostos? Só para pagar a burocracia entre empregados, representantes e papéis?
O imposto deve ser revertido
para os serviços sociais essenciais da população, não para salários e regalias
de representantes.
Investir na saúde traz um
benefício maior, reduz o gasto com boa parte das doenças. Conselho que todos
sabem, mas, falta vontade política.
Texto de Monica Rizzo LOpes
Comentários
Postar um comentário