O castelo da nossa infância
Se você quer dar a alguém
uma boa herança, dê duas coisas: educação com boa cultura e, uma infância
feliz.
Saberemos valorizar a boa
infância que tivemos na velhice, pois ela tornará o porto seguro, o mundo
virtual do nosso cérebro.
Constatei isso toda vez que
eu fui na casa da prima de minha mãe, na mesma faixa etária que ela, pós 70
anos. Em toda conversa, o passado é assunto! Os 10 a 12 anos voltam como um
foguete.
Você não sabe nada sobre a
família em si, netos, filhos, bisnetos,etc. Como se não importasse mais, porque
o “agora” é acordar, comer, dormir, se movimentar de forma lenta, etc.
É claro que hoje em dia têm
muitos idosos que são ativos, mas, quando não o são, a infância é tudo, faz o
dia passar rápido com as suas lembranças.
Mas, infância feliz o que é?
Você pode pensar que só seja
para aquele que tenha dinheiro. Não é definitivamente!
Para muitos que moraram em
sítios, fazendas, tiveram um lugar bem grande para brincar, frutas e comida em
fartura, isso foi o bastante para considerar uma feliz infância. E, acrescido
com o amor dos pais, completa totalmente todos os elementos para crescer bem.
A dificuldade há em qualquer
lugar, seja na casa do rico ou do pobre, de forma diferente, mas sempre há. O
elo familiar é o mais essencial para se ter a segurança de poder crescer e
enfrentar desafios na adolescência e na vida adulta.
A maior questão nos dias
atuais é, o próprio abandono infantil, o crescimento sem ninguém, sem
parâmetros, sem afeto; com uma liberdade extrema que prejudicará a sensação de
real segurança afetiva quando adulto.
É muito triste ver essas
crianças sofrendo por irresponsabilidade dos adultos.Há pessoas ajudando voluntariamente
para diminuir isso, mas, o número lamentavelmente só aumenta.
A receita da bula é clara:
velhice reconfortante é aquela que teve uma infância repleta de amor e
felicidade.É fato!
Texto de Monica Rizzo Lopes
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