Alá, Deus, Buda...tudo vale para quem tem fé!
Estamos vivendo uma
intolerância religiosa, no meio de tanta hipocrisia em forma de manto da paz.
Eu resolvi tocar nesse
assunto quando, essa semana eu li sobre estupros cometidos contra meninas
cristãs, em um país cujo islamismo está querendo ser imposta a força. A notícia
era de que elas eram agredidas 15 vezes por dia.
Isso foi um soco no
estômago! Como se tivesse colocado uma faca no meu coração!
Em uma entrevista do Dalai
Lama, líder espiritual que admiro muito, disse que ao sair do Tibet tinha a
intenção de transformar o mundo em um mundo budista, e, ao conhecer as pessoas,
os países, as religiões, percebeu que cada local é diferente e, que a fé tem
lugar para várias práticas religiosas. O que importa é a prática da fé da
pessoa na qual ela alcança a paz.
O Catolicismo já praticou
esse erro de querer dominar através da religião, lugares que muitos imperadores
conquistaram e, sabe que não deu certo. Agora, parece que os cristãos estão
sofrendo, nos dias atuais, em alguns lugares, a mesma perseguição dos judeus no
tempo de Jesus Cristo.
Toda religião merece
respeito, desde que, realmente respeite as demais. Parece “disco riscado” o que
estou dizendo, todavia, parece que lições passadas não servem de exemplo. Como
diz mensagem de paz, amor se na prática quer conseguir de forma oposta, com
violência.
Uma questão não sai da minha
cabeça: se o cristão não é tido como religioso, estupro não é atitude de
religioso, então, porque eles estupram meninas cristãs? Parece que não praticam
a própria profecia de fé.
As atitudes tomadas estão
erradas. Tenho uma amiga mulçumana que me explicou o respeito que tem em usar o
lenço na cabeça, toda base religiosa em sua forma de vida, e, respeito isso,
compreendi. Todavia, eu não sou obrigada a viver da mesma forma, por ter minha
prática religiosa. Parece que esses cristãos não têm escolha, senão sair do
país.
Triste ter que voltar ao
assunto novamente, sobre racismo espitual; ainda tenho esperança que verei bons
sinais de mudança no ar.
Texto de Monica Rizzo Lopes
Comentários
Postar um comentário