RECALL DE SERES HUMANOS- PRAZO : URGENTE!

Alguém já parou para observar o comportamento humano? Mas de forma profunda mesmo, com atenção?
O planeta está tentando desesperadamente voltar ao equilíbrio e o ser humano alheio a tudo, mas, tudo mesmo, está a deriva a muito mais tempo.
Esse papo um pouco filosófico veio em meio das noticias sobre o caos do Rio de Janeiro entre sociedade, policiais e traficantes; e, uma outra notícia de cunho particular da morte estúpida e cruel de um grande amigo que sofreu um roubo e morreu por nada, como um objeto jogado fora.
Antes ou concomitantemente, nesta “altura do campeonato”, sobre pensar sobre qualidade de vida entre o homem e o seu habitat, devemos pensar e reciclar a relação do homem com o homem.
O relacionamento humano tornou-se meramente animalesco, sempre em torno do dinheiro e unicamente em razão dele, esquecendo que o produto “homem” veio com uma peça que o faz pensar, racionar e manifestar o seu pensamento através de fala, escrita ou gestos manuais.
Agora, parece que essa peçinha valiosa no corpo humano está com defeito de séries, aliás várias dessas séries. O resultado de tudo isso é ver o seu semelhante sem opinião, estudo, modo de falar em “grunhidos” ou num idioma inteligível, sem respeito, sem dignidade, agindo como um zumbi ou robô. Não é mano? Não tá na fita, não procede. Tipo assim, valeu o lance?
E os valores morais? Piorou!!!! Pneu de carro, som “da hora” vale uma perna ou braço de alguém? Proteger-se de um xingamento vale pegar uma pistola e dar um tiro na cabeça de alguém. Até os adolescentes estão nessa dinâmica, pois a “mina” não me quer então eu mato o “Mané” que ela está ficando... até onde iremos assim?
A imprensa ajuda divulgando tragédias, com raros exemplos de seres humanos éticos, morais, dignos. Será que eles são tão raros assim? Chegamos ao ponto dessas espécies raras e valiosas de seres humanos estarem em extinção? Espera-se que não.
A palavra JUSTIÇA no meio de tudo isso fica desgastada, sem sentido, com uso inadequado nas frases. O justo para um tem o mesmo valor para o outro, mas o signficado tornou-se relativo conforme a situação. Justiça hoje só é válida se a pessoa está na posição de vítima de “pobre coitada”, daí, ela quer justiça, porém, se ela é a responsável pelo mau feito, tudo muda. Não pode ser responsabilizada, porque foi um erro apenas e um pedido de desculpa basta.
Necessário se faz ter um recall das pessoas para a troca dessa peça responsável por nossas atitudes e manifestações de comunicação, senão de nada vale ter água limpa, ar puro e terra boa para plantar. Tudo isso para o bicho homem de se matar simplesmente?
Precisamos tomar uma atitude e é urgente.

Texto de Monica Rizzo Lopes

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