Visite a vida no Facebook dos anônimos

Quem pensaria nos anos 40 que alguém optaria em perder a sua privacidade quase imaculada para ter 24 horas de exposição como marketing pessoal e profissional em uma página na internet?!
Parece que o Orkut já se tornou passado, e, o Facebook conseguiu tomar o lugar do email, ao menos há um controle para quem as mensagens são direcionadas. Hoje, ele domina a vida das pessoas até no telefone celular.
Pois bem, ser o seu marketing pessoal já é uma prática de muitos artistas e publicitários, um grande exemplo é a apresentadora Hebe Camargo. Mas, até que ponto a exposição pode contribuir positivamente?
O facebook precisa vir acompanhado de uma ética para que não haja intrigas, desrespeito, ofensas, imputações falsas, pois, a grande parte de seus membros sente prazer em ter mais de 500 amigos, colocarem os seus sentimentos mais íntimos.
Pessoalmente, ingressei no sistema por ter poucas notícias de amigos através de email, que demoravam a responder. Profissionalmente, acredito que pode ser uma boa forma de apresentar o seu perfil e idéias. Aliás, já se fala que as empresas pesquisam a vida das pessoas no site para analisar a personalidade do candidato.
O fato é que a geração adolescente atual acha normal ter a sua falta de privacidade, inclusive não sabe direito o que significa privacidade. Na ânsia de ver a vida de todos, colocam todas as informações para localizar amigos antigos, atuais e ainda, acrescentam amigos de amigos. Realmente, uma verdadeira rede social. Grande gênio é o seu inventor.
O que precisa ter é o antigo bom senso! Mostrar-se, saber qual é a intenção do uso dessa ferramenta, seja conhecer pessoas, arrumar mais trabalho, divulgar o seu trabalho, ou apenas “fuxicar” na vida dos outros. As conseqüências serão pessoais. Eu, por exemplo, já escutei pessoas brigarem com os seus parceiros amorosos por conta de mensagens trocadas o Facebook.Será que a traição virtual em mensagens e fotos deverá alegação inovadora em audiências de separações?
Enfim, mudanças a vista...o importante é que a responsabilidade de nos mostrar nessa rede é só nossa, e devemos ter muito juízo para continuarmos a cultivar as amizades. Para finalizar, nunca trocar o contato pessoal com esses amigos, pois a rede foi criada justamente, para não perder contato quando se está longe deles.
Apenas dou um conselho, cultive a visita em casas de amigos, encontros periódicos e, até mesmo um “torpedo” no celular de vez em quando, só para saber como a pessoa está, pois, o virtual como ser dinâmico e prático, mas, não tem o calor de um abraço e um olhar carinhoso de amizade.


Texto de Monica Rizzo Lopes

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Humildade não é sinônimo de pobreza