Poligamia ou relação poliafetivo? Tem diferença?
Por esses dias, três pessoas
na cidade de Tupã, interior do Estado de São Paulo, tiveram a ousadia de ir ao
Cartório fazer um contrato de união estável poligâmico e, assim o cartório
procedeu. Foi uma notícia de destaque, já que no Brasil, a poligamia é crime.
A partir daí, o mundo
jurídico começou “a delirar”! É legítimo? Pode ser convertido em casamento? E
os direitos sucessórios, guarda de fiho se tiverem, extensão de plano de saúde,
etc? Parece que não, mas isso dá “ um rebuliço danado”.
A maioria do posicionamento
diz que é nulo o contrato, pois fere preceitos constitucionais. Porém, parece
muito normal, principalmente no nordeste brasileiro ter muitas famílias com um
homem e duas a três mulheres que se dão bem.
Na minha opinião o termo
relação poliafetivo e poligamia querem dizer a mesma coisa, mas, se até agora,
na sociedade ocidental é moralmente imprópria, então, o conceito moral está
mundando? É aceitável?
Conceitua-se poligamia como”
é
um sistema onde o homem tem mais de uma mulher ao mesmo tempo, ou até mesmo, sendo
menos comum, onde a mulher tem mais de um marido simultaneamente. Poligamia é um termo
de origem grega, que significa muitos casamentos.”
Sabe-se que é aceitável em alguns países da África e Oriente Médio.
Eu me lembro de que nos anos 80 havia um seriado brasileiro chamado
“Armação Ilimitada” o qual dois amigos dividiam a mesma namorada. Eu adorava,
por ser dinâmico e engraçado, mas, mesmo entre amigas, não achávamos normal
esse tipo de relação.
Porém, a família moderna será essa? Estão tanto focando em gays, aborto,
etc, que não perceberam que a sociedade mesmo está mais dinâmica no seu
desenvolvimento. Ou, é a volta da prática da poligamia para procriar ainda mais
neste planeta? Aguardemos as próximas mudanças efetivas.
Texto de Monica Rizzo Lopes
Fontes:
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