VOCÊ É FEMINISTA?
A pergunta é simples, mas a
resposta nem tanto assim. Primeiro, precisamos saber o que é ser feminista,
pois, eu ouço, leio e assisto na TV, posicionamentos feministas somente com a
vertente da liberdade sexual ou paridade salarial, atualmente.
Bem, a definição de feminismo
é “movimento social, filosófico e político que tem que tem como objetivo os direitos equânimes e uma vivência humana por
meio do empoderamento feminino e da libertação de padrões opressores
patriarcais, baseados em norma de gênero.”
Encaixou-se em uma das
opções? Então você é feminista.
A luta da mulher para sair
da sombra masculina, não ser vista mais como objeto como nos anos 1900,
percorreu e etapas. A primeira , entre o século
XIX e início do século XX, foi pelo direitos legais (contrato,
propriedade e voto). A segunda, entre
1960 e 1970, com o direito à autonomia e integridade corporal e aborto e parece
que ainda tem muito que conquistar. A terceira, entre 1990 até hoje, ainda na
vertente sexual, além da paridade salarial pois, mulheres já ocupam cargos
antes somente masculinos.
A maior revolução para o
empoderamento feminino foi a criação do anticoncepcional. Sejamos honestas, ainda
hoje, somos exaltadas pelo poder de procriar, dar a luz e perpetuar a espécie.
O controle de natalidade, literalmente, ainda está em nossas mãos. A pílula deu
esse poder.
Em primeira mão, procuramos
ter voz, opinião e valer-se através do voto, o direito ao divórcio, de
trabalhar sem precisar de autorização do marido; ainda, em países árabes e
islâmicos, a mulher ainda não conquistou isso. Lamentável!
A questão de usar véu ou
burca é o de menos, perto dos abusos que elas sofrem com violência doméstica,
moeda de troca, estupro em alguns casos, etc.
Aliás, a onda de violência
sexual dentro e fora de casa tem crescido muito, até na Índia, um país
conhecido por ser pacífico e espirituoso.
Eu gosto de ter um a posição
mais humanista no feminismo; antes de ser mulher, somos seres humanos com a
mesma capacidade do gênero masculino. Temos voz, vontade, opinião e
responsabilidade sobre o nosso corpo.
Tantas adolescentes mulheres
e, adultas mostram a sua capacidade admirável em assumir uma causa, uma
carreira, inventar algo, demonstrando a sua força em administrar situações
difíceis e, ao mesmo tempo trazer bondade, paz e harmonia.
Eu gosto muito do trabalho
de uma adolescente chamada Bia, simplesmente Bia, com a Ong Olhar de Bia que,
começou o seu trabalho de procurar dar mais amor e atenção às crianças, já pelos
seus 6 anos de idade. Ela distribui brinquedos no Natal, ovos de Páscoa, Dia
das Crianças. Ela podia ter, então queria que as outras crianças pudessem.
Outra adolescente incrível é
Malala Yousafzai, a menina que luta para que outras meninas, e ela mesma,
possam estudar. O simples desejo de estudar negado pelo Talibã para as mulheres.
Sua voz ecoa pelo mundo.
A coragem da primeira capitã
da Marinha Italiana, Cátia Pellegrino, que comanda navio de resgate a
refugiados na costa italiana; enfrenta perigos até de morte, dependendo de quem
resgata, por vir com ódio e agindo com muita violência muitas vezes contra os
tripulantes.
E, a Dra. Ana Claudia
Arantes, que abraçou a Medicina na sua vida, abraçando também o trabalho de dar
dignidade e afeto às pessoas já idosas e muito doentes nos últimos anos ou dias
de sua vida. Ela vem humanizando essa hora, pois, ela mesma disse: “ eles não
tem tempo a perder”.
Seja de qual maneira você é
feminista, seja então forte, respeitosa contigo mesma e, charmosa como sempre
deveremos ser. Sabe a ironia disso, assisti esses dias Cinderella, novamente,
e, em um conto de fadas, a própria mãe da Princesa aconselha, seja “strong and
be kind”. Não é que é verdade? Kkkkk.
Até mais!
Texto de Monica Rizzo Lopes
Fontes:
Comentários
Postar um comentário