Você é ciumento?

Ah a pimentadinha do amor! O ciúme é a prova que você ama alguém ou vice-versa. Será? Muita gente pensa assim. Eu mesma tenho duas amigas extremamente ciumenta e se assumem isso. Aliás, até fazem piada com mensagens provocativa em rede sociais.
Todavia, alguns ciumentos estão se tornando criminosos, matando ou violentando suas companheiras em razão desse sentimento. Essa semana mesmo eu vi noticiado o namorado que matou a adolescente-namorada grávida de sete meses e levou a cabeça para a delegacia, e, outro homem que colocou a genitália da esposa com supercola. Se pensar é aterrorizante!
Mas, se refletir sobre isso, o que leva alguém a atos extremos pela questão de um sentimento doentio quando em excesso?
Em pesquisa sobre o assunto, ciúmes em inglês é jealous, vindo da derivação da palavra francesa jaloux e, está relacionada a palavra em latim zelosus ( cheio de zelo); que em grego zelos é igual a fever, fementar.
Segundo psicólogos, o ciúme é um sentimento que já pode ser externado enquanto o ser humano é um bebê e, normalmente está ligado  a uma” ameaça de perda de algo que possui e que lhe é precioso”. Ainda, é alimentado pelas sensações de medo, ansiedade, insegurança, desgosto e vingança.
Isso explica muita coisa, pois, muitos desses crimes foram cometidos não por causa do amor, mas, da sensação do desgosto e da vingança. Pois, a possessividade é a principal característica do ciúme. Sabe a frase que todo casal usa “ não divido ela com ninguém”? Muitos homens e mulheres se sentem donos do parceiro ou parceira.
Há um conceito que descreve bem o ciúme: “sentimento  natural  do ser humano produzido pela falta de exclusividade do sentimento, da dedicação e do cuidado da pessoa de quem se gosta. É uma dedicação ao amor.”
O escritor francês, em pleno século XVII, Fançois de laRochefoucald já dizia que “ o ciúme nasce sempre do amor, mas nem sempre morre com ele.”
Sabe qual é a melhor coisa a se fazer ? É ter acima de tudo amor próprio e, procurar sempre praticar o desapego, pois, ninguém é de ninguém, e, se alguém tiver que ir embora, outra virá para trazer nos fazer bem. E, cada um segue o seu caminho.
Texto de Monica Rizzo Lopes



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