A Geração do Milênio não está dando conta?


Eu acredito que quase todo mundo notou e está se perguntando o que está acontecendo com a nova geração que está ainda mais depressiva e, cometendo suicídio muito cedo. Claro que esses dois problemas existem há séculos, porém, tinha questão de guerra, sociedade patriarcal repressiva, amores impossíveis, não reconhecimento da homossexualidade por completo, e assim segue a lista.

Agora, estamos vivendo um divisor de águas na sociedade, com uma chamada antiga e, outra, uma nova era de valores, conceitos, maneiras de viver, questionadora, que mudam até as palavras das relações imateriais e, forma de vida. Antes, tinhamos os gregos para nos pautar, e agora, de onde esse jovens inspiram a criação de tantas palavras?
Sem foco em críticas, apenas procurando compreender o que ocorre para poder ajudar, se quiserem também, em um mundo tão líquido e ainda mais passageiro, os jovens não sabem mais o que é privacidade, mas, exigem isso dos outros para que aceitem tudo que eles fazem sem ponto de observação, porque o mundo é diferente.

Pontos positivos é o conceito de cuidado, aparentemente com o meio ambiente e problemas sociais, tentando como polvo abraçar a diversdidade. Ponto negativo, querem que tudo vire lei e, obriguem outras pessoas a terem sentimentos, amor, aceitação através das palavras frias das regras sociais. No fundo, buscam aceitação, estão se importando sim com o que os outros pensam. Felizes aqueles mais velhos que aprenderam tardiamente a não dar valor para opinião alheia.

Logo, essa geração está reinventando o mundo, não compreendo o porquê deles se suicidarem ou viverem em estados doentios mentais. A carga de ser como bandeirantes é alta, mas, a geração escolheu isso. E, pior, a anulação da tradicional experiência dos mais velhos faz com que não tenham como pedir ajudar. Será mesmo que querem?

Seria positivo alguém dessa geração esbravadora começar a nos mostrar os pontos fracos dela um pouco, como chave de leitura que nos ajude a mostrar como poderia combater a depressão e a vontade de tirar a própria vida. E, isso seria de uma valia tão grande porque os mais velhos, acima de 50 anos, e, eu estou quase lá, não são inimigos, mas, ainda tem um tempo de vida neste planeta e, precisamos entrar em um acordo amigável. Eu realmente não sei como será a relação entre pais e filhos dessa geração nova.

Parece que os jovens ainda não entenderam que eles conquistaram um espaço que diversidade de 1800, 1700  nunca tiveram, a luta deles foram muito mais árduas, acabou-se muita mais em sangue. Tirem proveito disso com inteligência  e diplomacia. Fica a dica! É o meu ponto de vista, já parou para pensar no seu e suas observações? Até breve!

 Texto de Monica Rizzo Lopes



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