Mimos ou qualidade se serviço?
Eu não tinha parado para
pensar nas exigências dos jovens com relação aos serviços em geral. Mas, as
empresas há tempos estão de olho e quiseram ouvi-los. Muito bem!
A relação com a tecnologia é
tão co-dependente que fazem quase tudo on line; e, para a minha surpresa, eles
ainda prestam atenção se o cafezinho vem de forma chique, com sorrisos e mimos.
Achei genial os estudantes
de Medicina repensar o tratamento e atendimento dos pacientes, de forma que
sejam rápido e eficaz, porém, espero que não enviem doentes para casa quase
tratados, sem ter terminado todo o procedimento. Para isso, precisarão de uma
boa equipe de médicos diariamente nos hospitais.
Já, a relação com o
dinheiro, a meu ver ainda é frágil, pois, não medem o gasto, desde que sejam
bem tratados. Achei curioso o depoimento de um estudante do Maranhão que ao ir
pela primeira vez à rede Starbucks, ficou impressionado pelo bom atendimento
que agora, é cliente fiel.
Isso me lembrou a entrevista
que ouvi no rádio há alguns meses, de uma ouvinte sobre conselhos financeiros.
Ela relatou ao entrevistado que sua rotina, vivendo nos Estados Unidos, é ir
toda manhã ao Starbucks antes do trabalho e, gastava em torno de 10 diários. O seu salário estava desaparecendo
e sabia o porquê.
A relação dinheiro e futuro
ainda é um mistério para o jovem que vive o hoje. Em San Francisco, a cidade
está literalmente ficando cara por conta das empresas tecnológicas sediadas. Os
jovens empregados recebem bem, mas, chegam a gastar até 10.000 dólares de
aluguel, dependendo onde querem morar. Imagine agora os restaurantes, as cafeterias,
etc. Eles são novos, workholics e, nem pensam até quando o alto salário irá
durar.
Como a juventude, tudo é
temporário. Será que fazer o cafezinho em casa, a comida para levar a marmita,
a fruta na bolsa ainda são coisas de pessoas muito pobres? Ou querem mesmo é
serem mimados? Melhor pensar nisso. Até breve!
Texto de Monica Rizzo Lopes
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