A fase do “eu te odeio”
Adolescência ou
aborrescência? Quer ter filho? Pense antes se terá paciência nessa fase.
Todos nós já fomos um e,
sabemos que a frase mais usada é...eu te odeio... a cada não. Tudo é drama, o
fim do mundo para cada limite imposto.
Mas, e essa nova geração?
Muita coisa ainda não mudou, porém, os novos adolescentes nasceram com um chip
a mais, que se interliga a um aparelho eletrônico e fazem o que querem.
Em uma pesquisa feita em
1990, demonstraram que não aderirão a nenhuma causa, não querer mudar o mundo,
pensam em ganhar dinheiro, são mais caretas que os pais, são menos
preconceituosos, porém, não se aprofundam em nada, trocam de relações como se
troca de roupa e muda de opinião rapidamente.
Logo, qual será a sua
conscientização quanto à responsabilização de seus atos? Sabem a consequência
de cada ação tomada, mesmo que mude de idéia depois?
Eu vi a entrevista de um
psicólogo que afirmou: os pais se acovardam em dar liberdade de escolha cedo
para os filhos. Antes, o pai ordenava onde se sentava, agora, pergunta onde a
criança quer sentar.
A minha amiga busca o filho
de 15 anos na balada às 3 da manhã, já na minha adolescência, era domingueira,
das 13 às 17 horas, e, não sempre!
As relações de trabalho
também mudaram, até o sistema de emprego, com esses adolescentes no mercado de
trabalho. Eles trocam de local de trabalho em pouco tempo, não tem noção de
hierarquia com os chefes, tratando-os de igual para igual.
Alguns pais incentivam os
filhos sem nem mesmo questionar sobre
suas atividades. Há um grupo de adolescentes e, até pré-adolescentes que estão
ficando famosos, populares, ganhando dinheiro, cantando funk e agindo como
adultos, principalmente com erotização. Será que eles têm maturidade para isso?
E aí, se eles não se sentem
responsáveis para assumir os seus atos, principalmente os delituosos, não será
parte da culpa dos pais que não impõem limites? Essa geração está precisando de
mais não que a adolescência anterior. Pelo menos para aprender a pensar mais
antes de mudar de idéia como se troca de roupa.
Mas, uma coisa é certa, quer
aprender a usar aparelho eletrônico? Pergunte a eles.
Texto de Monica Rizzo Lopes
Comentários
Postar um comentário