Alô alô marciano, aqui quem fala é da Terra!
O artigo não é bem o que
vocês estão pensando, acredito... sobre extraterrestres. O que dá um bom tema
não acha? No futuro.
Dessa vez, eu venho
inaugurar alguns artigos sobre futuro e novas formas de viver. Alguém se lembra
do desenho dos Jetsons? Eu amava quando criança.Ainda me lembro da cidade com
casas flutuantes, pessoas conversando com televisões e, carros sobrevoando como
aviões.
O primeiro ponto é a questão
das comunicações, como mudou! Outro dia mesmo, uma atriz falou na televisão que
é do tempo que para conversar no telefone com o vizinho, precisava falar com a
telefonista.
E hoje? Parece que falar no
telefone é um meio secundário! O próprio aparelho celular virou um multimídia
portátil que vê a pessoa que está longe, fala-se, envia email, conecta-se com
rede social e tem outras funções que “até Deus duvida”. Ainda mais, isso em
curto espaço de tempo, onde começou no século XX.
Na velocidade que estamos
caminhando para novas invenções, as quais a empresa Apple faz questão de manter
os seus devotos consumidores a cada 6 meses com produtos que só faltam pensar, a
nova geração iphone, não ficaria espantada se conseguíssemos falar com
marcianos com nossos aparelhos. Só que ainda em código Morse talvez, ou, eles
já codificam o inglês?
Para a geração Z, fera em
tecnologia, código Morse, segundo a Wikipédia, “é um sistema de representação de letras, números e sinais de pontuação através de um sinal codificado enviado
intermitentemente. Foi desenvolvido por Samuel Morse em 1835, criador do telégrafo elétrico (importante meio
de comunicação a distância), dispositivo que utiliza correntes elétricas para
controlar eletroímans que funcionam para emissão ou recepção de sinais....
ainda seja empregado em algumas finalidades específicas, incluindo rádio
faróis, e por CW (continous wave-ondas contínuas),
operadores de radioamadorismo”
Eu, particularmente, fico
contente com toda essa comunicação, mas, para nos comunicarmos, precisamos ter
com quem, algum amigo, parente, namorado, colega de trabalho, se não ficamos
isolados em nossas casas, com todos esses meios a nossa disposição. E, a arte
de manter relacionamentos como está?
Certo que a comunicação
facilite e transpassa distância, mas, precisamos nos tocar, ver, abraçar, dar
um beijo, e, isso precisa ser vivenciado. O homem é um ser que necessita de
toque, de sentir.
Eu não discuto se estamos
afastados ou não, porque sem a comunicação avançada que temos, se não mantermos
relações interpessoais, também não teremos toques, encontros.
Eu desejo que a arte do
encontro nunca morra e que idéias boas que melhorem as telecomunicações sejam bem-vindas,
mas, que não venham apenas supérfluos para ativar ainda mais um consumismo sem
sentido.
Texto de Monica Rizzo Lopes.
Fonte: http://pt.wikipedia.org/
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