A convivência no estado gasoso
Ultimamente tenho observado
que estamos saindo do estado líquido na sociedade para o estado gasoso. Alguém
se lembra da aula de ciências sobre os três estados da água? Faz tempo!
O atual filósofo os quais
adoro ouvir suas palestras no youtube vem se dedicando ao estado líquido das
relações, porém, percebo que o líquido era ainda menos complicado; pois, se
observar o líquido, ele se adapta à situação.
Já o estado gasoso, ele
preenche o ambiente, imaginamos fechado, porém, não é totalmente adaptável. Ele
vaga, sem rumo certo, e, imaginando em um vido fica embassado; difícil de
entender.
As nossas relações estão
assim, muitas delas, lamentavelmente.
Hoje, você não sabe o que
dizer para a pessoa quando quer confortar ou colocar “para cima”, se não
vejamos as situações:
“Estou grávida” –
normalmente se diz, que ótimo! Parabéns! , mas, e se a pessoa não planejou ou
não queria, ficamos na saia justa.
“Ah ele morreu” –
normalmente sinto muito, força; todavia, se rebate, estava sofrendo muito, não
era boa pessoa mesmo, você diz então, congratulo?
“Divorciei-me” – normalmente
diz sinto que não deu certo, mas, percebe que é um alívio para a pessoa, então,
legal, viva a vida?
“Casei-me” – normalmente para
as mulheres se diz que legal! Para os homens “meus pêsames”. E, agora, melhor
perguntar, era isso que você queria?
Tá difícil! É melhor
perguntar antes, como se sente com isso? Como posso te colocar “para cima”? Tem
que literalmente ler a pessoa, ser cartomante. Ainda agora, que a filosofia é
esconder os sentimentos, os verdadeiros pensamentos para ninguém te invejar.
Desse jeito, a profissão do
futuro é o terapeuta mesmo, melhor estudar Psicologia.
Texto de Monica Rizzo Lopes
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