O Desespero de milhões

O sonho de todos é levar uma vida em paz e próspera, com o tempo, aprendeu a dar valor as coisas simples da vida e, o que é o natural para nós, como nascer, ter infância, namorar, festa de formatura, faculdade, profissão, casar, ter filhos, pode não ser tão natural para milhões de pessoas que vivem em campo de refugiados, tentando proteger a vida e a integridade física.
Há tempos esse assunto vem rondando a mente desta blogueira que vos fala, com muito aperto no coração também.
Eu fico imaginando até a dificuldade de comunicação entre os refugiados e os voluntários, além, da eterna desconfiança que a própria situação de insegurança plantou no emocional dessas pessoas. Você confiaria em todo mundo?
Segundo pesquisa na ONU, em 2008 havia 11,4 milhões de refugiados no mundo, sendo que a Organização ajudou efetivamente 4,5 milhões deles.
A Organização tem o papel  de a moradia, água, comida e saneamento. E qdo for o caso de saúde em perigo, tenta buscar proteção. Mas, também conta com ajuda de outras organizações, como Cruz Vermelha e ACNUR, uma agência que protege refugiados e deslocamentos internos.
No ano atual, a situação é mais alarmante ainda, há 51,2 milhões de refugiados; o número a maior foi graças ao conflito da Síria, Sudão do Sul e República Centro-Africana.
Dá para imaginar que 6,3 milhões vivem há décadas assim? E que 120 mil pessoas entre Tailândia e Mianmar estão nessa situação há 20 anos? Como encontrar uma solução ou remediação mais eficaz?
Segundo pesquisa, estas propostas de soluções para garantir a vida do refugiado: “ “Las soluciones duraderas son soluciones a largo plazo para el sufrimiento de los refugiados. Hay tres soluciones duraderas: la repatriación voluntaria, el asentamiento local y el asentamiento en un tercer país” Diccionario de ACNUR.
Mas, o que seria o ideal? Em minha opinião, o ideal consiste em voltar a sua vida em seu país, em sua cidade, com sua cultura com a sua cultura preservada em segurança. Sei bem que é difícil.
Na tentativa de ajuda a eles, países em desenvolvimento dão guarida a 86% deles e, países ricos pra 14% . Os Estados Unidos estão dando 18 meses de asilo a refugiados do Sudão que podem ser estendidos.
O Brasil recentemente tem abrigado haitianos (refugiados de catastofre), com visto provisório de trabalho por 2 anos, e, o Líbano há 1 milhão de refugiados, ¼ de sua população; todavia, o que é parte de solução imediata, gera um problema futuro maior para o país hospedante: a reinvindicação de casa, educação e trabalho por parte deles, sendo agregado a um custo maior para garantir tudo isso ao povo natural do país e aos refugiados.
Não é fácil ser estrangeiro, imagine em uma situação de risco como essa? Tem que se submeter a novas regras em outro país, não tem condições de voltar ao país de origem, ou seja, vive como um sobrevivente.
E o que era natural para nós, dito acima do artigo, continua sendo algo natural ou um privilégio da vida?  Muito há o que se fazer, e agradecer aos corajosos que se dispõe a trabalhar nesses lugares a sua caridade humanitária com os nossos semelhantes.
Texto de Monica Rizzo Lopes
Fontes:




Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Humildade não é sinônimo de pobreza