A CULPA É DA MOSCA AZUL


Em nosso banco escolar aprendemos sobre a história de guerras e, lamentavelmente, muitas pessoas vivenciaram períodos de guerra, vendo pessoas amadas sendo mortas e perderem tudo, em razão de uma luta de poder, vestido de uma ideologia, razão de democracia ou outra desculpa para tal ato. Muitos, nem sempre a verdadeira motivação.
Eu sei que será um idealismo quase utópico pensar em um planeta sem guerras, sendo muito otimista querer períodos entre guerra e paz, cada vez mais distantes. A mosca azul é um coadjuvante sempre presente, pois, cada vez que um ser humano consegue o PODER, parece que ela mora no batente da porta, pronta para picar e, deixar esse ser eternamente doente.
O que ela causa? A permanência do PODER a qualquer custo, e, para muitos países ou grupos, a guerra é a ferramenta.
Uma das conseqüências que a guerra traz é o genocídio e a diminuição dos habitantes do planeta em alta escala; de certa forma, parece um meio trágico de “organizar”o espaço e os habitantes no planeta Terra.
Seria tão bom se fosse de outra forma, não? O diálogo fosse freqüente, os interesses em prol de um bem comum, as pessoas gerando outras pessoas com responsabilidade e de acordo com o equilíbrio que o espaço pode oferecer, entre outras medidas.
A guerra, no final das contas, sempre tem saldos negativos, remendos a fazerem posteriormente, e, somente beneficiam meia dúzia de pessoas, na compra de armamentos, nos líderes que se mantém no PODER, na ilusão que criaram empregos para muitos.
Em uma viagem a Escócia, no castelo de Edimburgo, eu vi as glórias da Inglaterra sobre a batalha de Waterloo exposta e, percebi que é uma memória imposta, que não conta uma história, mas que faz desse fato, um sinal de riqueza dentro da sua cultura, ou melhor, o alimento do EGO de uma pátria.
Esse EGO, faz com que a mosca azul seja sempre cultivada, aliás, tem aerosol para combatê-la? Eu desejo que o período de paz entre pessoas e países sejam longos sempre.
texto de Monica Rizzo Lopes

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Humildade não é sinônimo de pobreza