POLÍTICA E POLITICAGEM
Desde pequena, em casa ou na escola, ouvi sempre todos me dizerem que todos são pessoas políticas, que a política se pratica todos os dias, aliás, tive a sorte, de ouvir política na mesa do almoço ou a perceber nas histórias de meu avô. Já, na escola, fui das últimas gerações que estudaram Educação Moral e Cívica.
Já, bem grandinha, nos dias de hoje, tenho refletido sobre os movimentos e práticas do Governo, procurando compreender a distinção de política e politicagem. Na faculdade de Direito, lógico, me envolvi em pequenas passeatas e fui uma cara pintada.
Mas, para entender melhor, sem opinião parcial partidária ou de regime de Governo, certo ou errado, fui buscar na “água da fonte do conhecimento e da sabedoria”, conceitos que podem elucidar as dúvidas.
O conceito popular de política é a “arte ou ciência da organização, direção e administração de nações ou Estados,” que, em países democráticos, é essencial “a atividade dos cidadãos que se ocupam dos assuntos públicos com seu voto ou com sua militância.”
Já, a politicagem, é “a política reles e mesquinha de interesses pessoais.” Até esse ponto, as atitudes dos políticos eleitos confirmam a diferença entre ambos os conceitos. Mas, se eu convidar para olhar um pouco mais fundo para encontrar a linha que separa a prática da política e da politicagem?
Essa distinção ganhou um destaque maior na necessidade de escrever esse artigo, em razão dos problemas sociais repetitivos que o Brasil sofre, com as enchentes, moradias em lugares perigosos, a droga se instalando em pontos das cidades, sempre com as mesmas desgraças acontecendo todos os anos.
Daí, se ouve na mídia, se vê na televisão críticas como falta de planejamento, desvio de dinheiro, não recebimento de verbas de emergências nos Estados, e, eu questiono, será que o Governo se planeja e coloca em prática o seu planejamento? Parece que nesse ponto impera a politicagem.
Para um bom planejamento estratégico, seja governamental ou não, é preciso ter bem definido quais as prioridades, determinar o que é importante, saber das necessidades das pessoas envolvidas, no Governo, o povo, identificar os problemas, principalmente os mais graves e, planejar, agir de forma a não só a “pagar o fogo”, mas evitar novas incidências do mesmo problema.
Aristóteles foi o filósofo que conceituou e definiu a política e a sua função, que separou a moralidade da ciência política, mas colocou-a para caminhar junto, sempre com o sentido de satisfazer as necessidades da coletividade; agora, para que a moralidade seja uma virtude, dependerá da moral de cada político, na sua individualidade, ou seja, se ele é ético ou não. Daí, ver-se-á, se ele pratica a politicagem ou a política.
Aristóteles foi o filósofo que conceituou e definiu a política e a sua função, que separou a moralidade da ciência política, mas colocou-a para caminhar junto, sempre com o sentido de satisfazer as necessidades da coletividade; agora, para que a moralidade seja uma virtude, dependerá da moral de cada político, na sua individualidade, ou seja, se ele é ético ou não. Daí, ver-se-á, se ele pratica a politicagem ou a política.
Caro leitor, se não está contente com o politiqueiro, não vote nele nas próximas eleições. A democracia é um Governo não perfeito, mas, o melhor de todos, na minha opinião. Até!
Fontes:
http://pt.wikipedia.org
http://www.dicio.com.br
http://www.dicionarioinformal.com.br
http://www.pucsp.br
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