AMIZADES ETERNAS ENQUANTO DURAM...

No tempo de meus avôs e pais, amigos se contavam no dedo. Eles eram “pau pra toda obra” e sempre estavam se visitando. Eles brincavam na rua, depois, saiam com seus pares, casavam-se no mesmo ano, tinham filhos na mesma época e, viravam compadres!

Hoje, os amigos estão classificados em segmentos, como lazer, cultura, conselho, solidariedade, baladas, viagens, papo cabeça e outros que o leitor lembrar. Há o amigo bom para programas culturais; um outro para topar uma viagem com toda a sua loucura que vier no caminho; se quiser dançar, tem o amigo que não sai da pista de dança; já, quer ter um papo louco, filosófico, há o amigo culto, papa livros; e, para os momentos difíceis, tem o amigo, normalmente mais velho, chamado de sábio, ou, então que saiba ouvir.

O que interessa é ter bons amigos e aproveitar o que há de bom em cada tipo de companhia que se quer ter. Acha que é interesse apenas? Não, hoje é um respeito formalizado, que não força o outro a fazer o que não quer, ou ser o que não é. Da mesma forma, o leitor é um amigo que tem suas características próprias e, saber ser útil aos amigos que lhe procuram.

O mais importante é ser sempre amigo para o bem. E, se o leitor for um amigo “das antigas”, melhor ainda. Esse tipo de amigo é um verdadeiro prêmio na loteria. Agora, afaste-se dos falsos amigos, o tipo “amigo da onça”, ou o “vampiro” que só chega perto para prejudicar.

Se tiver um amigo, considere-se rico, uns quatro, milionário. Enfim, viva a vida e seja antes de tudo amigo de si mesmo; caso, o leitor tenha fé, em primeiro lugar, amigo de Deus. Viva a amizade!

Texto de Monica Rizzo Lopes